Tubos de aço carbono sem costura da China de da Romênia
A Camex, Secretaria-Executiva da Câmara de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, aprovou em 21/08/2017 a prorrogação por mais cinco anos dos direitos antidumping para importações brasileiras de tubos de aço carbono da China e da Romênia. Os processos de revisão conduzidos pela Secex concluíram que, caso os direitos não fossem prorrogados, haveria a retomada dos danos à indústria brasileira. Os tubos de aço carbono são utilizados em oleodutos e gasodutos.
Oleodutos, o que são?
Os oleodutos são sistemas de transporte de petróleo bruto, tanto para as refinarias como para os consumidores finais. É assim que acontece: uma grande rede de tubos de aço transfere petróleo bruto de diferentes locais num campo petrolífero para um ponto de armazenamento, uma instalação de processamento ou um terminal de transporte.
Tubos de Aço nos oleodutos
Os Tubos de Aço como uma tubulação fechada, normalmente circular, é utilizado para transportar petróleo e seus derivados, os oleodutos fazem a movimentação do fluido de um lugar para outro através de um sistema de pressão. Este tipo de transporte diminui os custos de logística dos óleos em médias e longas distâncias, sendo também a forma mais segura de transportar óleos inflamáveis.
Para as importações brasileiras da China de tubos de aço carbono sem costura, de condução (line pipe), com diâmetro de até cinco polegadas – produto classificado no código 7304.19.00 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) – o direito antidumping será aplicado sob a forma de alíquota específica de US$ 743 por tonelada para todos os produtores e exportadores. As regras integram a Resolução Camex n°66/2017.
Para as importações do mesmo produto (NCM 7304.19.00) da Romênia, o direito antidumping será recolhido sob a forma de alíquota ad valorem, de 14,3% para todos os produtores e exportadores, conforme o que foi publicado na Resolução Camex nº67/2017.